segunda-feira, 12 de março de 2012

Dicas para ajudar a lidar com um motor “esquentadinho”

Ao se estar vencendo um morro ou uma serra com o seu carro, descobrisse que algo não está bem. Começa-se a sair fumaça do capô e, tão logo, forma uma grande nuvem. Tira grande parte do seu campo de visão. Muitas das vezes isso pode ser fruto de irresponsabilidade, porém haja casos de falhas mecânicas nos sistemas de arrefecimento. Encostar o carro é o melhor que se tem a fazer enquanto o causador do superaquecimento não for interrompido.

Em alguns casos, basta estacionar o carro em marcha lenta e aguardar que o motor volte à temperatura de funcionamento ideal. Contudo, se foi identificado que é a falha do ventilador ou uma correia de partida, desligue o motor o mais cedo possível (com o carro encostado, claro) e deixe o capô aberto para facilitar a ventilação. Por mais que o seu instinto ordene que “abra a tampa do radiador, assim o excesso de vapor irá escapar”, não faça tal procedimento. Quando o vapor altamente quente sai, a pressão dentro do interior do sistema de arrefecimento cairá e diminuirá a pouca água ali presente retirar o calor.

Outra “pegadinha” que o nosso instinto comete é a de colocar água de forma rápida. É preciso explicar que, como citado acima, o motor quando sofre o superaquecimento, perde-se agua pela evaporação. É comum ver situações em que o radiador fica parcialmente ou totalmente vazio. O perigo de se colocar água fresca de maneira desordenada colabora para um choque térmico entre as paredes quentes do motor. Podendo haver até trincas no cabeçote e bloco do motor.



Qual é então o procedimento correto para resfriar o motor?

Com o carro encostado e o motor desligado, espere o mesmo atingir sua temperatura normal e vapor diminua. Depois o ligue, abra a tampa do reservatório e introduza água fresca lentamente, enquanto o motor está ligado com sua rotação pouco acima à da marcha lenta. O reflexo disso será o tempo suficiente para que a água se aqueça ao longo do radiador, antes de atingir o bloco do motor.


Além da sobrecarga que um motor pode sofrer, quais são os outros fatores que acarretam o superaquecimento?

Furos nas mangueiras ou radiadores em péssimo estado de conservação colaboram para este fenômeno. Engana-se quem acredita que é defeito no sistema de resfriamento. Há fatores como: ignição desregulada, montagem errônea de uma guarnição de cabeçote, montando-a invertida, corpos estranhos, sujeiras ou até pedacinhos de metal com ferrugem tampando as aberturas de passagem da água e impedindo-as de circular livremente. Sobre as sobrecargas do motor, freios desregulados dirigir de forma incorreta, trocando de marcha em rotações elevadíssimas e tantas outras ajudam a causar o superaquecimento.


Duas dicas importantes para manter seu sistema de arrefecimento em bom estado

Manter o nível d’água dentro das especificações. Se ocorrer do nível baixar, o ar poderá entrar e a repetição frequente deste fato resultará em corrosão por cavitação.
  Água de boa procedência e utilizar somente aditivos inibidores de corrosão recomendados pelo fabricante de seu automóvel nas proporções corretas.

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