Ao se estar vencendo um
morro ou uma serra com o seu carro, descobrisse que algo não está bem. Começa-se
a sair fumaça do capô e, tão logo, forma uma grande nuvem. Tira grande parte do
seu campo de visão. Muitas das vezes isso pode ser fruto de irresponsabilidade,
porém haja casos de falhas mecânicas nos sistemas de arrefecimento. Encostar o
carro é o melhor que se tem a fazer enquanto o causador do superaquecimento não
for interrompido.
Em alguns casos, basta
estacionar o carro em marcha lenta e aguardar que o motor volte à temperatura de
funcionamento ideal. Contudo, se foi identificado que é a falha do ventilador ou
uma correia de partida, desligue o motor o mais cedo possível (com o carro
encostado, claro) e deixe o capô aberto para facilitar a ventilação. Por mais
que o seu instinto ordene que “abra a tampa do radiador, assim o excesso de
vapor irá escapar”, não faça tal procedimento. Quando o vapor altamente quente
sai, a pressão dentro do interior do sistema de arrefecimento cairá e diminuirá
a pouca água ali presente retirar o calor.
Outra “pegadinha” que o
nosso instinto comete é a de colocar água de forma rápida. É preciso explicar
que, como citado acima, o motor quando sofre o superaquecimento, perde-se agua
pela evaporação. É comum ver situações em que o radiador fica parcialmente ou
totalmente vazio. O perigo de se colocar água fresca de maneira desordenada
colabora para um choque térmico entre as paredes quentes do motor. Podendo haver
até trincas no cabeçote e bloco do motor.
Qual é então o procedimento
correto para resfriar o motor?
Com o carro encostado e o
motor desligado, espere o mesmo atingir sua temperatura normal e vapor diminua.
Depois o ligue, abra a tampa do reservatório e introduza água fresca lentamente,
enquanto o motor está ligado com sua rotação pouco acima à da marcha lenta. O
reflexo disso será o tempo suficiente para que a água se aqueça ao longo do
radiador, antes de atingir o bloco do
motor.
Além da
sobrecarga que um motor pode sofrer, quais são os outros fatores que acarretam o
superaquecimento?
Furos nas
mangueiras ou radiadores em péssimo estado de conservação colaboram para este
fenômeno. Engana-se quem acredita que é defeito no sistema de resfriamento. Há
fatores como: ignição desregulada, montagem errônea de uma guarnição de
cabeçote, montando-a invertida, corpos estranhos, sujeiras ou até pedacinhos de
metal com ferrugem tampando as aberturas de passagem da água e impedindo-as de
circular livremente. Sobre as sobrecargas do motor, freios desregulados dirigir
de forma incorreta, trocando de marcha em rotações elevadíssimas e tantas outras
ajudam a causar o superaquecimento.
Duas dicas
importantes para manter seu sistema de arrefecimento em bom
estado
Manter o nível
d’água dentro das especificações. Se ocorrer do nível baixar, o ar poderá entrar
e a repetição frequente deste fato resultará em corrosão por cavitação.
Água de boa
procedência e utilizar somente aditivos inibidores de corrosão recomendados pelo
fabricante de seu automóvel nas proporções corretas.
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