As ONG´s – organização não-governamental – são organizações privadas com perspectiva comum de transformação social. Elas não integram o Estado nem estão diretamente ligadas ao Governo. Suas atividades, de natureza não-empresarial, sem fins lucrativos, estão voltadas à esfera pública, principalmente à prestação de serviços considerados relevantes para o desenvolvimento social (por exemplo, movimentos populares, ecologia, políticas de saúde e direitos humanos).
Têm como espécie as OSCIP – organização da sociedade civil de interesse público, que são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que tem seus requisitos, objetivos sociais e normas estabelecidas na Lei Federal nº 9790/99, regulamentada pelo Decreto nº 3100/99 e alterada pela Lei nº 10.539/02. Esse título público, conferido pelo governo federal, pode ser contraído por associações civis e fundações de direito privado mediante preenchimento de requisitos e adoção de procedimentos estabelecidos em lei.
A Lei Federal n.º 9.790/99 que institui essa nova denominação para pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, reconhece o caráter público de um conjunto de organizações da sociedade civil não reconhecidas pelo Estado, designando um novo sistema classificatório, que também diferencia, organizações sem fins lucrativos de interesse público daqueles de benefício mútuo (para um número limitado de associados) e de caráter comercial.
Além dos registros obrigatórios, que qualquer entidade deve providenciar, há também uma gama de procedimentos facultativos, que podem acarretar benefícios financeiros, administrativos e ou políticos à entidade. Entre eles está a qualificação como OSCIP, que pode ser qualificada como OSCIP a qualquer momento ou iniciar suas atividades já como OSCIP.
Para constituir uma OSCIP são necessários registros: no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas (Lei 6015/73 – Lei de Registros Públicos) sendo que o Estatuto e demais atos constitutivos devem atender também ao disposto no Código Civil. Se constituída na forma de Fundação é também necessária aprovação prévia do estatuto social pelo Ministério Público; inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) junto à Receita Federal; junto a Prefeitura deverá obter Cadastro de Contribuinte Mobiliário (CCM) e o Alvará de Localização e Funcionamento; mesmo que não tenha empregados. Quanto à regularização trabalhista, a Organização, mesmo que não tenha empregados deverá apresentar Relação Anual de Informações Sociais – RAIS e Guia do Fundo de Garantia e Informações à Previdência – GFIP. Além de, nos termos do artigo 1º do Decreto 3.100/99, deverá ser dirigido requerimento ao Ministério da Justiça, acompanhado dos seguintes documentos: estatuto registrado em cartório, ata de eleição da atual diretoria, balanço patrimonial, declaração de isenção do imposto de renda, inscrição no CGC/CNPJ.
AutoMotors
Carroevocê é um portal de informações relacionado ao mundo automotivo. Nele você encontra as notícias mais quentes sobre lançamentos, eventos, flagras, além de curiosidades sobre o mundo das quatro rodas.
terça-feira, 29 de maio de 2012
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Marketing Societal
O marketing societal surgiu como uma evolução da orientação para o cliente nas empresas. Estas começaram a agregar a questão da responsabilidade social como um dos aspectos fundamentais na sua gestão.
Esta abordagem é impulsionada pela tomada de consciência por parte do consumidor do impacto que o consumo pode gerar na sociedade quando considera apenas uma visão de curto prazo. Poluição, desperdício de recursos e condições sub-humanas da mão de obra nas empresas passaram a influenciar o consumidor no processo de decisão de compra de um produto.
Uma questão que frequentemente emerge neste assunto é o quão verdadeira é esta orientação de marketing societal: existe apenas porque o mercado exige ou decorre de uma convicção verdadeira do empreendedor?
Marketing Societal segundo Kotler: … a tarefa da organização é determinar as necessidades, os interesses e os desejos dos mercados-alvo, e oferecer as satisfações desejadas mais eficaz e eficientemente do que a concorrência, de uma maneira que preserve ou melhore o bem-estar do consumidor e da sociedade. Resta saber se a adoção desses conceitos gera atitudes positivas e compra.
Os Tipos de Marketing Societal
Para Melo Neto e Froes (1999, p. 156), existem dois objetivos para as organizações exercerem projetos sociais: o primeiro seria a filantropia empresarial e o segundo seria o desenvolvimento de estratégias de marketing com base nas ações sociais.
As ações de filantropia podem ser caracterizadas por doações para campanhas sociais, prêmios para pessoas carentes, doações de produtos fabricados pela própria empresa, doação de dinheiro para entidades beneficentes. Isto vem a ser marketing social, cujas principais modalidades são:
Esta abordagem é impulsionada pela tomada de consciência por parte do consumidor do impacto que o consumo pode gerar na sociedade quando considera apenas uma visão de curto prazo. Poluição, desperdício de recursos e condições sub-humanas da mão de obra nas empresas passaram a influenciar o consumidor no processo de decisão de compra de um produto.
Uma questão que frequentemente emerge neste assunto é o quão verdadeira é esta orientação de marketing societal: existe apenas porque o mercado exige ou decorre de uma convicção verdadeira do empreendedor?
Marketing Societal segundo Kotler: … a tarefa da organização é determinar as necessidades, os interesses e os desejos dos mercados-alvo, e oferecer as satisfações desejadas mais eficaz e eficientemente do que a concorrência, de uma maneira que preserve ou melhore o bem-estar do consumidor e da sociedade. Resta saber se a adoção desses conceitos gera atitudes positivas e compra.
Os Tipos de Marketing Societal
Para Melo Neto e Froes (1999, p. 156), existem dois objetivos para as organizações exercerem projetos sociais: o primeiro seria a filantropia empresarial e o segundo seria o desenvolvimento de estratégias de marketing com base nas ações sociais.
As ações de filantropia podem ser caracterizadas por doações para campanhas sociais, prêmios para pessoas carentes, doações de produtos fabricados pela própria empresa, doação de dinheiro para entidades beneficentes. Isto vem a ser marketing social, cujas principais modalidades são:
- Marketing da filantropia;
- Marketing das campanhas sociais;
- Marketing de patrocínio de projetos sociais;
- Marketing de relacionamento com base em ações sociais;
- Marketing de promoção social do produto e da marca.
- Marketing Meio Ambiente
Honda baixa preço do Civic LXS 2012
Lei garante o desconto A Lei Federal nº 8.989 (de 1995) garante que pessoas com necessidades especiais (PNE) tem o direito de isenção do IPI. Esse direito pertence a pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas, diretamente ou por intermédio de seu representante legal. A isenção do ICMS depende de um acordo anual feito pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), porque cada Estado tem uma legislação específica para o ICMS.
Até R$ 70 mil e 2.0 litros
Outra regra é que somente carros que custem até R$ 70 mil e equipados com motor de até 2 mil cilindradas são passíveis desse tipo de desconto. Como Honda Civic LXS automático que antes custava R$ 72.900, baixou para R$ 69.900, ele pode ser oferecido com isenção de IPI e ICMS. O preço fica então por R$ 53.345,27 (valor divulgado pela Honda). O frete e pintura metálica estão inclusos.
A versão LXS automática, assim como as demais versões do sedã Civic estão equipadas com o motor 1.8 16V i-VTEC Flex de 139/140 cv. O câmbio automático possui cinco velocidades e dispõe de borboletas no volante para a troca de marchas.
Nova tabela de preços do Honda Civic 2012
- Honda Civic LXS MT Flex: de R$ 69.700,00 por R$ 66.700,00
- Honda Civic LXS AT Flex: de R$ 72.900,00 por R$ 69.900,00 ou R$ 53.345,27 para PNE
- Honda Civic LXL MT Flex: de R$ 72.700,00
- Honda Civic LXL AT Flex: R$ 75.900,00
- Honda Civic EXS AT Flex: R$ 85.900,00
Até R$ 70 mil e 2.0 litros
Outra regra é que somente carros que custem até R$ 70 mil e equipados com motor de até 2 mil cilindradas são passíveis desse tipo de desconto. Como Honda Civic LXS automático que antes custava R$ 72.900, baixou para R$ 69.900, ele pode ser oferecido com isenção de IPI e ICMS. O preço fica então por R$ 53.345,27 (valor divulgado pela Honda). O frete e pintura metálica estão inclusos.
A versão LXS automática, assim como as demais versões do sedã Civic estão equipadas com o motor 1.8 16V i-VTEC Flex de 139/140 cv. O câmbio automático possui cinco velocidades e dispõe de borboletas no volante para a troca de marchas.
Nova tabela de preços do Honda Civic 2012
- Honda Civic LXS MT Flex: de R$ 69.700,00 por R$ 66.700,00
- Honda Civic LXS AT Flex: de R$ 72.900,00 por R$ 69.900,00 ou R$ 53.345,27 para PNE
- Honda Civic LXL MT Flex: de R$ 72.700,00
- Honda Civic LXL AT Flex: R$ 75.900,00
- Honda Civic EXS AT Flex: R$ 85.900,00
Chevrolet Trax é o novo rival do EcoSport
O Chevrolet Trax será um modelo global que será comercializado em mais de 140 mercados, com espaço para cinco passageiros.
O modelo é chamado de Opel/Vauxall Mokka na Europa e nos Estados Unidos é conhecido por Buick Encore, mas cada um com um design frontal diferente.
O modelo vai chegar nas lojas européias no segundo trimestre de 2013, após o lançamento do novo Chevrolet Malibu e do Chevrolet Cruze SW.
No Brasil, o Chevrolet Trax será mais uma opção para o mercado dos pequenos utilitários urbanos, protagonizado pelo Ford EcoSport (com nova geração prestes a chegar) e pelo Renaul Duster, que está vendendo muito bem.
O modelo é chamado de Opel/Vauxall Mokka na Europa e nos Estados Unidos é conhecido por Buick Encore, mas cada um com um design frontal diferente.
O modelo vai chegar nas lojas européias no segundo trimestre de 2013, após o lançamento do novo Chevrolet Malibu e do Chevrolet Cruze SW.
No Brasil, o Chevrolet Trax será mais uma opção para o mercado dos pequenos utilitários urbanos, protagonizado pelo Ford EcoSport (com nova geração prestes a chegar) e pelo Renaul Duster, que está vendendo muito bem.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Adeus, cabos...
Se você é daqueles que já aboliu os fios na sua casa ou trabalho, com certeza reclama dos fios para recarregar smartphones na tomada de 12V dos carros. Agora, já é possível também limar esse fio da vida das pessoas.
A Chrysler, em parceria com a Mopar, lançou o primeiro carregagor automotivo sem fio, que será oferecido para o novo Dodge Dart.
O funcionamento é simples: a base do carregador é instalada no console central, em frente à alavanca de câmbio. Para recarregar o smartphone, basta colocá-lo no local que ele será energizado por correntes indutivas.
O recarregador terá preço de US$ 199,99 e os compradores deverão usar uma capa para os smartphones especificamente projetada para o sistema.
A Chrysler, em parceria com a Mopar, lançou o primeiro carregagor automotivo sem fio, que será oferecido para o novo Dodge Dart.
O funcionamento é simples: a base do carregador é instalada no console central, em frente à alavanca de câmbio. Para recarregar o smartphone, basta colocá-lo no local que ele será energizado por correntes indutivas.
O recarregador terá preço de US$ 199,99 e os compradores deverão usar uma capa para os smartphones especificamente projetada para o sistema.
A nova CR-V chega com tudo!!
O novo Honda CR-V chega este mês, na quarta geração, com a responsabilidade de
honrar o legado deixado pelo antecessor. Figura apagada em nosso mercado, nas
duas primeiras gerações, foi na terceira que o CR-V se firmou no Brasil.
Importado do Japão, ele enfrentou rivais poderosos como o Toyota RAV4. Depois,
vindo do México, foi reposicionado e brigou com o Hyundai Tucson, na época feito
na Coreia. Hoje o CR-V é o crossover importado mais vendido do mercado, com
pouco mais de 16 000 unidades comercializadas em 2011.
A quarta geração desembarca completamente renovada, no estilo e no conteúdo, e com a linha ampliada. Além das versões 4x2 e 4x4 automáticas, o consumidor passa a contar com a opção 4x2 manual, com preços a partir de 84 700 reais.
À primeira vista, o novo Honda CR-V parece maior que seu antecessor. Na realidade, o CR-V tem 4,5 cm a menos no comprimento, e é 4 cm menor na altura. A largura e a distância entre-eixos são as mesmas do modelo anterior. O responsável por essa sensação de grandeza é o design. Na dianteira, reina a grade larga e alta que avança sobre o para-choque, enquanto a antiga era menor e recuada. Faróis e lanternas também cresceram. E, na lateral, o friso da área envidraçada se estende até a metade da coluna traseira.
Apesar de mais curto e baixo, o crossover não ficou menor por dentro. A fábrica repaginou a cabine e conseguiu manter as dimensões internas - ampliando a capacidade do porta-malas em 33 litros, de 556 para 589 litros. A plataforma é inédita. Segundo a Honda, 64% dos componentes são novos. Os 36% restantes são peças do chassi - aproximadamente dois terços do assoalho.
Ao volante, o que mais chama atenção é o painel de instrumentos - com mostradores grandes e de fácil leitura. O velocímetro é ladeado por luzesespia e filetes luminosos que são indicadores do nível de consumo do carro. Cor branca é sinal de consumo elevado, verde indica economia. Eles fazem parte do ECON, um sistema que conta com diversas estratégias para ajudar o motorista a desenvolver um modo de condução econômica. A orientação por meio de barras luminosas, com a mesma eficácia de um prosaico econômetro, é apenas seu recurso mais aparente, uma vez que o ECON interfere no funcionamento do motor, do câmbio e de sistemas como o ar-condicionado e o cruise-control, tendo em vista a economia de combustível.
Passando para a parte de trás da cabine, o mais interessante é o sistema de rebatimento dos assentos, que recolhe os bancos com um só comando, num piscar de olhos. Basta puxar uma alça de tecido, sob o acento, ou um gatilho localizado na lateral do porta-malas. Para retornar à posição normal, é necessário levanter os encostos e os assentos com as mãos, como nos bancos rebatíveis comuns.
Desde a configuração mais simples, o CR-V vem com central multimídia (computador de bordo, câmera de ré e sistema de comunicação do carro com o condutor), piloto automático, ECON, computador de bordo, som, duplo airbag, freios ABS e cintos de segurança de três pontos em todas as posições. A versão mostrada aqui é a topo de linha EXL, que traz ainda tela LCD (com GPS e Bluetooth), faróis de neblina, teto solar elétrico, sensor de chuva, airbags laterais e de cortina, tweeter e subwoofer e três sistemas de segurança: VSA (Vehicle Stability Assist), MA-EPS (Motion Assist - Electric Power Steering) e HSA (Hill Start Assist).
Desempenho econômico
O VSA é o programa de estabilidade, o popular ESP (Electronic Stability Program). O MA-EPS é um dispositivo auxiliary de direção, que trabalha em sintonia com o VSA e entra em ação quando o carro ameaça a perder a trajetória. Ele ajuda o motorista a retomar o controle, dosando a assistência com a direção e facilitando, assim, manobras de esterço e contraesterço. Já o HSA, comumente encontrado em utilitários esportivos grandes, auxilia nas arrancadas, retendo os freios por alguns instantes, quando o motorista arranca em aclives (em drive) ou declives (em ré), para evitar que o veículo se movimente. Segundo a Honda, o tempo de retenção é de 1,5 segundo.
No acabamento, as diferenças entre os pacotes LX e EXL são mais sutis. Por fora, além dos faróis de neblina, o EXL tem maçanetas cromadas, barras longitudinais no teto e o emblema 4x4 na traseira. Por dentro, tem ainda couro no revestimento do volante, da alavanca do câmbio e dos bancos. O friso horizontal, na base do painel, é de polímero decorado (enquanto no LX é cinza). E as portas têm detalhes de cor prata (ausentes no LX).
Ao volante, o comportamento do CR-V não mudou de uma geração para outra. A carroceria recebeu reforços, que a deixaram mais estável, mas a suspensão continua privilegiando o conforto. A direção elétrica é direta, o que resulta em respostas rápidas, esportivas, mas é também leve, de modo a favorecer uma condução relaxada.
Em relação ao desempenho, assim como fez com o novo Civic, a Honda aprimorou o motor do CR-V com tecnologias para reduzir o peso das peças e o atrito interno, o que resultou num ganho de 5 cv. A potência pulou de 150 cv a 6200 rpm para 155 cv a 6500 rpm. A transmissão também é nova, com mudanças no conversor de torque para conseguir melhor acoplamento e a criação de uma sexta marcha desmultiplicada, que a Honda batizou de Super Overdrive. Os efeitos dessas mudanças foram verificados na pista, onde o novo CR-V andou mais e gastou menos que seu antecessor. Nas provas de aceleração, ele fez de 0 a 100 km/h em 12,7 segundos, enquanto o anterior precisou de 13,9 segundos. E nas medições de consumo as médias subiram de 8,6 para 9,5 km/l, no ciclo urbano, e de 10,9 para 13,9 km/l, no rodoviário. As duas versões eram automáticas, 4x4 e movidas a gasolina. Além de mais acessível, o CR-V ainda ajuda o proprietário a economizar.
A quarta geração desembarca completamente renovada, no estilo e no conteúdo, e com a linha ampliada. Além das versões 4x2 e 4x4 automáticas, o consumidor passa a contar com a opção 4x2 manual, com preços a partir de 84 700 reais.
À primeira vista, o novo Honda CR-V parece maior que seu antecessor. Na realidade, o CR-V tem 4,5 cm a menos no comprimento, e é 4 cm menor na altura. A largura e a distância entre-eixos são as mesmas do modelo anterior. O responsável por essa sensação de grandeza é o design. Na dianteira, reina a grade larga e alta que avança sobre o para-choque, enquanto a antiga era menor e recuada. Faróis e lanternas também cresceram. E, na lateral, o friso da área envidraçada se estende até a metade da coluna traseira.
Apesar de mais curto e baixo, o crossover não ficou menor por dentro. A fábrica repaginou a cabine e conseguiu manter as dimensões internas - ampliando a capacidade do porta-malas em 33 litros, de 556 para 589 litros. A plataforma é inédita. Segundo a Honda, 64% dos componentes são novos. Os 36% restantes são peças do chassi - aproximadamente dois terços do assoalho.
Ao volante, o que mais chama atenção é o painel de instrumentos - com mostradores grandes e de fácil leitura. O velocímetro é ladeado por luzesespia e filetes luminosos que são indicadores do nível de consumo do carro. Cor branca é sinal de consumo elevado, verde indica economia. Eles fazem parte do ECON, um sistema que conta com diversas estratégias para ajudar o motorista a desenvolver um modo de condução econômica. A orientação por meio de barras luminosas, com a mesma eficácia de um prosaico econômetro, é apenas seu recurso mais aparente, uma vez que o ECON interfere no funcionamento do motor, do câmbio e de sistemas como o ar-condicionado e o cruise-control, tendo em vista a economia de combustível.
Passando para a parte de trás da cabine, o mais interessante é o sistema de rebatimento dos assentos, que recolhe os bancos com um só comando, num piscar de olhos. Basta puxar uma alça de tecido, sob o acento, ou um gatilho localizado na lateral do porta-malas. Para retornar à posição normal, é necessário levanter os encostos e os assentos com as mãos, como nos bancos rebatíveis comuns.
Desde a configuração mais simples, o CR-V vem com central multimídia (computador de bordo, câmera de ré e sistema de comunicação do carro com o condutor), piloto automático, ECON, computador de bordo, som, duplo airbag, freios ABS e cintos de segurança de três pontos em todas as posições. A versão mostrada aqui é a topo de linha EXL, que traz ainda tela LCD (com GPS e Bluetooth), faróis de neblina, teto solar elétrico, sensor de chuva, airbags laterais e de cortina, tweeter e subwoofer e três sistemas de segurança: VSA (Vehicle Stability Assist), MA-EPS (Motion Assist - Electric Power Steering) e HSA (Hill Start Assist).
Desempenho econômico
O VSA é o programa de estabilidade, o popular ESP (Electronic Stability Program). O MA-EPS é um dispositivo auxiliary de direção, que trabalha em sintonia com o VSA e entra em ação quando o carro ameaça a perder a trajetória. Ele ajuda o motorista a retomar o controle, dosando a assistência com a direção e facilitando, assim, manobras de esterço e contraesterço. Já o HSA, comumente encontrado em utilitários esportivos grandes, auxilia nas arrancadas, retendo os freios por alguns instantes, quando o motorista arranca em aclives (em drive) ou declives (em ré), para evitar que o veículo se movimente. Segundo a Honda, o tempo de retenção é de 1,5 segundo.
No acabamento, as diferenças entre os pacotes LX e EXL são mais sutis. Por fora, além dos faróis de neblina, o EXL tem maçanetas cromadas, barras longitudinais no teto e o emblema 4x4 na traseira. Por dentro, tem ainda couro no revestimento do volante, da alavanca do câmbio e dos bancos. O friso horizontal, na base do painel, é de polímero decorado (enquanto no LX é cinza). E as portas têm detalhes de cor prata (ausentes no LX).
Ao volante, o comportamento do CR-V não mudou de uma geração para outra. A carroceria recebeu reforços, que a deixaram mais estável, mas a suspensão continua privilegiando o conforto. A direção elétrica é direta, o que resulta em respostas rápidas, esportivas, mas é também leve, de modo a favorecer uma condução relaxada.
Em relação ao desempenho, assim como fez com o novo Civic, a Honda aprimorou o motor do CR-V com tecnologias para reduzir o peso das peças e o atrito interno, o que resultou num ganho de 5 cv. A potência pulou de 150 cv a 6200 rpm para 155 cv a 6500 rpm. A transmissão também é nova, com mudanças no conversor de torque para conseguir melhor acoplamento e a criação de uma sexta marcha desmultiplicada, que a Honda batizou de Super Overdrive. Os efeitos dessas mudanças foram verificados na pista, onde o novo CR-V andou mais e gastou menos que seu antecessor. Nas provas de aceleração, ele fez de 0 a 100 km/h em 12,7 segundos, enquanto o anterior precisou de 13,9 segundos. E nas medições de consumo as médias subiram de 8,6 para 9,5 km/l, no ciclo urbano, e de 10,9 para 13,9 km/l, no rodoviário. As duas versões eram automáticas, 4x4 e movidas a gasolina. Além de mais acessível, o CR-V ainda ajuda o proprietário a economizar.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Carros sustentáveis passam longe do Brasil
Atualmente existem mais de 3 milhões de carros elétricos circulando no mundo,
segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE). Porém, apenas 72
unidades rodam no Brasil, contraste que fica ainda maior diante da exuberância
da frota circulante nacional, estimada em 42 milhões de veículos.
A causa do curto-circuito está no fato de o país não oferecer qualquer incentivo para veículos sustentáveis. O anúncio de um plano de ação para veículos elétricos, em maio de 2010, foi cancelado sem explicação. Em setembro de 2011, o aumento de IPI para importados agravou mais a situação. "O governo deveria ter livrado os elétricos desse aumento", afirma Jayme Buarque de Hollanda, presidente do conselho diretor da ABVE, que declara que a política protecionista não contribui para a fabricação de híbridos e elétricos por aqui.
"Sem incentivos, não há a menor chance de um carro elétrico ser produzido em fábricas brasileiras", diz Carlos Ghosn, presidente mundial da Renault-Nissan. Seu elétrico Leaf não será atraente para o bolso dos brasileiros.
A Toyota confirma a chegada do Prius até o fim do ano, mas diz que, com o reajuste, os volumes serão revistos. A Mercedes-Benz anunciou que continuará vendendo o S 400 híbrido, mas ainda sem definição de preço, além de não ter planos para lançar outros modelos limpos por aqui.
A causa do curto-circuito está no fato de o país não oferecer qualquer incentivo para veículos sustentáveis. O anúncio de um plano de ação para veículos elétricos, em maio de 2010, foi cancelado sem explicação. Em setembro de 2011, o aumento de IPI para importados agravou mais a situação. "O governo deveria ter livrado os elétricos desse aumento", afirma Jayme Buarque de Hollanda, presidente do conselho diretor da ABVE, que declara que a política protecionista não contribui para a fabricação de híbridos e elétricos por aqui.
"Sem incentivos, não há a menor chance de um carro elétrico ser produzido em fábricas brasileiras", diz Carlos Ghosn, presidente mundial da Renault-Nissan. Seu elétrico Leaf não será atraente para o bolso dos brasileiros.
A Toyota confirma a chegada do Prius até o fim do ano, mas diz que, com o reajuste, os volumes serão revistos. A Mercedes-Benz anunciou que continuará vendendo o S 400 híbrido, mas ainda sem definição de preço, além de não ter planos para lançar outros modelos limpos por aqui.
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